O carioca Elmo Pimentel de Souza, 29, iniciou o intercâmbio na Austrália em 2017. O plano era aprimorar o inglês e ter uma experiência internacional. Passado algum tempo, e encantado com o estilo de vida de Sydney, o profissional de TI teve certeza de que queria criar raízes mais profundas em Down Under. Elmo decidiu, então, investir em um mestrado em sua área de atuação para ampliar as possibilidades de conseguir uma residência permanente. Hoje, com o PR em mãos, ele garante que desistir nunca foi uma opção.
Leia a entrevista completa abaixo:
Good Day Education: Como foi a decisão de fazer um intercâmbio na Austrália? Sempre teve esse desejo?
Sempre tive a vontade e curiosidade de ter uma experiência internacional. Um dia decidi transformar o sonho em realidade. Eu já tinha um amigo de trabalho que havia se mudado para a Australia e o feedback ajudou bastante na decisão.
A Austrália surgiu como primeira opção na minha lista, que também incluía Canadá e Irlanda.
GD: Pode contar como foi a sua trajetória educacional na Austrália? Ela foi desenhada ou teve influência para você conseguir a residência permanente?
Eu cheguei na Austrália com um único objetivo: aprimorar meu inglês, e isso pesou quando decidi na escolha da agência de intercâmbio. A Good Day Education me ajudou muito na escolha da escola me enviando as melhores opções que combinavam com a minha situação financeira e educacional. Logo após o curso de inglês, resolvi fazer o mestrado na área de TI pensando em aumentar as possibilidades para a minha residência. Tendo isso em mente, todas as escolhas que fiz foram focadas no objetivo maior que era conseguir a Residência Permanente (PR).
GD: Como foi fazer uma master na Austrália? É muito diferente de um curso superior no Brasil? Você tinha tempo para fazer outras coisas além de estudar?
O primeiro semestre a gente nunca esquece… (risos). Na minha opinião, o mais difícil é se manter focado. Os assessments (trabalhos) consomem muito tempo, é muita matéria para assimilar, e conseguir conciliar trabalho, vida pessoal e estudos é um grande desafio. Tempo nós sempre temos, mas o que fazemos com ele é o que faz a diferença.
GD: O que mais te atraiu na Austrália e em Sydney? O que te fez querer poder ficar em definitivo?
O estilo de vida. Eu sempre acreditei que o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal é essencial. Sem contar que a disparidade social aqui é muito menor do que no Brasil. Segurança. Isso foi um dos fatores principais para vir para Sydney também. A sensação de tranquilidade de poder andar na rua, poder ter suas coisas e não viver com medo faz toda diferença.
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GD: Como foi o processo para conseguir a residência permanente?
O “processo” começou com a coleta de informações, planejamento e atitude. Primeiro eu analisei as minhas chances, eu tive muita ajuda de um grupo de brasileiros que atuam na mesma área que eu (TI), e super recomendo fazer o “networking”com pessoas da sua área. Uma vez que eu descobri quais eram as minhas chances ou os tipos de visto disponíveis, foi só montar uma estratégia para alcançar isso (Plano A, B C, D, etc).
GD: Já tinha a intenção desde o começo de conquistar uma residência permanente ou foi algo que se desenvolveu com o tempo?
Sim, essa foi uma decisão clara para mim. Eu conheci muitos brasileiros que estão aqui há muitos anos e infelizmente não conseguiram a residência por falta de planejamento e informação. Desde o começo, esse era meu objetivo principal.
GD: Pensou em desistir em algum momento?
Desistir nunca foi uma opção.
GD: Ter o suporte de uma agência durante todo o processo de intercâmbio faz diferença?
Claro, a agência é crucial para te dar o suporte com a instituição de ensino. A escolha da instituição que vai casar com as suas necessidades (financeiras e educacionais). Toda ajuda e suporte que precisei, eles (Good Day Education) estavam sempre dispostos.
GD: Qual dica você daria para quem sonha em fazer um intercâmbio e morar na Austrália?
Primeiramente, você precisa se preparar financeiramente e psicologicamente. Fazer um bom planejamento e pesquisar bastante. Abuse das mídias sociais, tente conversar com outros brasileiros para entender sobre as possibilidades no pais que você tem a intenção de ir… tente descobrir o máximo que você puder, isso será um diferencial quando você estiver la. Entenda que comunicação é essencial e invista no idioma. Foque em aprender o máximo que você puder. Falando assim parece legal e inspirador, no entanto, se prepare! Faça o dever de casa e procure entender todas as variáveis. Escreva o sonho no papel, você tem um objetivo. Coloque uma data, agora você tem uma meta. Execute isso!!!