A adaptação ao país escolhido como destino de intercâmbio vai além do clima, fuso horário e alimentação. Entender e se adequar ao sistema de educação e formato de aula das instituições locais também fazem parte da experiência de viver no exterior.
Na Austrália, por exemplo, as aulas, tanto em instituições de ensino superior como de curso vocacional, são baseadas no método “self study”, isto é, o aluno é o maior responsável pela pesquisa e desenvolvimento do aprendizado.
Isso se deve ao objetivo das escolas e universidades, que é preparar e deixar o estudante apto a atuar no mercado de trabalho, onde iniciativa e independência são exigidas.
O Kirana Colleges é um exemplo deste sistema. A escola, que possui unidades em diversos Estados do país, oferece cursos vocacionais na área da saúde, educação, negócios e tecnologia, como Aged Care, Counselling, Disability, Child Care, Business, IT, Community Services e outros.
Segundo a International Recruitment Manager da instituição, Juliane Gold, nos certificados III e IV em Aged Care, são oferecidas oito horas por semana de teoria, seis horas por semana de seminários e workshops e seis horas por semana de estudos on-line. Além disso, os alunos também devem cumprir horas de estágio.
Diferente do Brasil, em que a teoria domina o maior tempo em sala de aula, em Down Under, praticar é o mais importante. “Nossos alunos são submetidos a diversos trabalhos em grupo e atividades práticas para que compartilhem ideias e conhecimentos, já que muitos vêm de diferentes origens do setor de saúde ou, pelo menos, têm grande interesse na área”, explica Gold.
“Nossos professores são todos do setor, por isso, podem facilmente incorporar novos assuntos conforme os alunos precisem. Há um currículo a seguir, mas informações extras podem ser fornecidas especialmente em workshops e seminários conforme a necessidade da classe”, completa.
O processo de avaliação também é distinto entre os países. Se preparar para um único e decisivo teste já não é algo que o estudante deve se preocupar. Na Austrália, o intercambista é avaliado pelo seu progresso em trabalhos, presença em aula e, em alguns casos, performance no estágio.
A profissional esclarece que os trabalhos finais, conhecidos como “assessments”, são definidos pelo governo australiano e classificam o aluno como “competente” ou “não competente” nas disciplinas. No curso de Aged Care, por exemplo, para obter o diploma, além de ser classificado como competente em todas as matérias, é necessário ser bem-sucedido no estágio.
“Os alunos são colocados para trabalhar em uma casa de repouso e completar as horas que precisam, dependendo do programa que estão estudando. O Kirana Colleges é responsável por ajudar os alunos a obterem os seus postos de trabalho que, geralmente, não são remunerados, mas permitem experiências muito boas”, diz Gold.
Este, inclusive, é um dos diferenciais da escola, que auxilia o estudante neste primeiro contato com o mercado de trabalho e o ampara no início da carreira, garantindo, assim, um padrão de atendimento e qualidade profissional.
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