Os profissionais de saúde que sonham em mudar de país passam por diversos processos para reconhecer suas qualificações. Os anos de estudo, experiência e especialização precisam ser combinados com um grande investimento e inglês fluente.
Entre as alternativas está a conclusão de certificados ou diplomas pertinentes à indústria. O Southern Cross Education Institute (SCEI), uma das escolas referência para o setor em Melbourne, oferece cursos nas áreas de Community Services; Health services; Business and Accounting; IT and Screen and Media.
O SCEI oferece, também, cursos de Ageing Support, Individual Support e Disability. As três opções são articuladas entre elas, o que muda é o público que elas focam. A escola ainda tem parceria com uma grande diversidade de centros, possibilitando os estudantes arrumarem trabalho nos locais em que fazem os atividades práticas. Segundo a escola, 90% dos alunos estão trabalhando na área.
Quem faz Community Services trabalha com crianças, adultos e idosos, mas a abordagem dos profissionais é única. Uma das ocupações pode ser de assistente de psicólogos em creches e em centros para deficientes, por exemplo. São 400 horas de estágio divididas em 2 partes – no meio e ao final do curso. Vagas de assistente social e serviços comunitários também são opções para o segmento.
Saúde
Outras especializações com relação à saúde são os cursos de massagem, que são ministrados, em grande parte, na própria escola. O diploma combina aulas práticas e teóricas. Quando os alunos completam o curso, tornam-se elegíveis para trabalhar como massagistas profissionais. Além disso, os estudantes podem aplicar para o cartão de registro, o que permite que os clientes sejam reembolsados a partir do seguro deles.
A opção de Pathology é laboratorial e voltada a doenças, sangue e investigação de problemas de saúde. O curso é um certificado 3 de apenas 32 semanas e dá aos profissionais a possibilidade de trabalharem como coletores de amostras.
O Diploma of Nursing tem toda a infraestrutura necessária dentro da escola e exige pelo menos 400 horas de estágio para que haja a certificação do profissional. Os estudantes visitam diferentes centros (childcares, community centres, aged care) para descobrir que perfil os atraem mais, com qual se conectam. Segundo a estudante Rachel Araújo, “são vários laboratórios onde os alunos podem trabalhar com bonecos de reanimação e de coleta de sangue, o que nos ajuda no preparo e nos dá confiança na hora de fazer os procedimentos em paciente de verdade”.
Ainda de acordo com a aluna, “os professores sabem lidar com alunos internacionais e têm conhecimento de que estudar enfermagem é difícil”, conta. “Eles criam um espaço onde nos sentimos confortáveis, podemos perguntar sem medo”, completa.
O mix das salas é um grande atrativo para estudantes internacionais, pois cerca de 80% das classes é formada por alunos domésticos.
Para Rachel, a cobrança em cima da área é positiva, “Acho fantástico o controle, pois ajuda a manter a qualidade do sistema de saúde”, comenta. “Acredito que, aqui na Austrália, o conhecimento de um auxiliar de enfermagem e a autonomia do profissional é maior do que no Brasil”, completa.
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