“Eu vim para a Austrália atrás de conseguir um bom emprego. A área que quero trabalhar exige muito inglês. No Brasil, eu fazia sistema de informação. Tranquei indo para o quinto período e vim. Hoje, quero focar no inglês para estudar TI e não parar mais até conquistar o sonho de trabalhar na área.
A minha família sempre me deu todo o apoio necessário, então, quando decidi, vim logo em seguida. Minha irmã, Isabella, já morava em Sydney e me disse que a cidade era muito boa, o que ajudou na decisão. A hora que você começa a orçar a viagem, escola e moradia, o valor assusta. Porém, assim que você começa a trabalhar por aqui, o custo não é tão alto quanto a gente imagina comparando com o real.
Por estarmos longe, minha irmã e eu, percebemos que nossos pais ficam chateados, mas a aceitação é total. Até porque, que pais não querem os filhos embaixo da asa?
Agora, aos 21 anos, imagino que estou na idade ideal para esse tipo de decisão. Não sou imaturo, mas morar sozinho te ajuda a crescer bastante. Minha família mesmo achou que seria bom. A gente aprende a se virar – eu sabia só básico de casa. Mesmo com toda a evolução, hoje, quem faz praticamente tudo é minha irmã.
Quando cheguei, minha adaptação foi complicada porque eu tinha vergonha de entrar em lojas e pedir por produtos. Cheguei com inglês básico e ficava inseguro. Depois de um tempo, comecei a me virar mais. Hoje, quase um ano depois, não importando a situação, saio sempre com o problema resolvido.
Com relação a trabalho, achei que seria mais difícil aplicar e conseguir uma oportunidade. Trabalho às madrugadas como motorista fazendo, geralmente, a mesma rota. Eu dirijo e carrego o carro, uma espécie de Hilux adaptada. Inicialmente, achei o trabalho pesado, mas depois de um tempo você se acostuma.
Fiz inglês na ILSC e aprendi muito. Nós acreditamos que temos algum conhecimento do idioma. Depois das aulas, vi que eu não sabia nada. No primeiro dia, estava muito nervoso pensando em como me comunicar. Mas tudo foi super tranquilo, os professores dão total atenção e estão preparados para lidar com a diversidade.
A experiência é muito bacana e fiz vários amigos. Entre eles, conheço muitos do Chile, Coréia do Sul e até do Vietnã. Fiz grandes colegas brasileiros, também. Um sentimento muito positivo que tive é o de que nós somos sempre bem vindos nas outras nações. Eles gostam de nós e tentam criar afinidade conosco. Aqui você conhece gente do mundo todo com objetivos e dificuldades semelhantes, o que me faz pensar que estou no caminho certo.
Uma coisa engraçada que aconteceu quando cheguei foi que, em um KFC, eu vi uma promoção de batata frita. Não estava ainda muito acostumado com a língua, pedi por “potato” e nada. Até meus amigos e eu apontarmos para a batata e nos fazermos entender foram uns 20 minutos na fila. Aqui, as pessoas pedem como “fries” ou “hot chips”.
Estou cada dia mais confiante com o idioma. Estou orgulhoso de poder falar com os clientes ao telefone. Não é fácil, mas consigo passar a informação que preciso. Acredito que o trabalho é essencial no desenvolvimento do inglês. No meu, por exemplo, todos os funcionários falam. Acho que foi um dos motivos de ter evoluído tanto.
Minha rotina é puxada. Então, por enquanto, eu trabalho e descanso. Aos sábados, relaxo vendo filmes e, aos domingo, passeio pelas praias. Não sou muito de sair.
Gosto muito da Opera House, ainda mais quando você está na balsa e a vê. Para eles é um transporte, mas, para mim é um passeio. Gosto muito daquela região.
Aos futuro intercambistas, digo: se você quer vir, venha, mas saiba que vai trabalhar, estudar e se esforçar bastante.
Eu conheci a Good Day por conta da minha irmã. Ela viu que era uma boa agência e sem reclamações. Não tive problema nenhum, recebi total apoio e sempre me ajudaram. Agora, tenho muitos amigos que acharam a agência boa e mudaram.
Sempre que posso indico meus amigos. Não saio por aí falando, claro, mas se vejo que alguém está com problemas, eu indico a Good Day“.
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