A terra “down under” é um dos principais destinos para estudantes internacionais. De acordo com a Embaixada da Austrália no Brasil, cerca de 640 mil intercambistas vieram para o país em 2015 – 24 mil, 4% do total, são brasileiros.
O turismo é grande parte da economia australiana. De acordo com o Tourism Australia, o segmento gera AUD $94 bilhões anualmente e emprega 500 mil pessoas. Além disso, existem mais de 36 mil vagas de emprego na área – que compreende restaurantes, hotéis, cafés e etc.
O Kenvale College é uma das opções para quem procura qualificação no setor. “Nós começamos em 1971 com cursos de negócios e turismo e, lentamente, nos transformamos em uma instituição destinada à hospitalidade, à culinária comercial e a eventos”, explica Mandy Stewart, Student Admissions e International Student Recruitment do colégio. “Nós começamos com clientes domésticos e, após alguns anos, os nossos números internacionais aumentaram”, completa.
A escola investe em um clima de comunidade entre alunos e funcionários. Com classes de no máximo 12 pessoas, a intenção é deixar o ensino personalizado, de acordo com as necessidades de cada estudante. “Nós conhecemos os alunos pelo nome e queremos ter certeza de que eles estão felizes”, explica a Student Admissions.
O ambiente da instituição recria o clima de um restaurante. “Geralmente, temos 3 ou 4 classes diferentes acontecendo ao mesmo tempo”, comenta Mandy. “Aulas de hospitality, culinária e eventos, cada um fazendo a sua função”, exemplifica. A escola oferece, também, laboratório de computadores, vestiário, cozinha industrial, grupos sociais com diferentes assuntos (dentro e fora do horário de aulas), comissões de saúde e de segurança no trabalho – “para que os alunos se envolvam com o dia a dia do segmento”, diz. “Temos ex-alunos e nossos chefs como professores – todos trabalhando na indústria”, explica. “Alguns deles dão aulas em outras universidades e palestram aqui”, diz.
Boa parte das aulas do colégio são práticas. De acordo com Mandy, “os alunos passam bastante tempo na cozinha, mas não deixam de aprender a teoria por trás do trabalho”. Entre as matérias estão classes de gerenciamento de diversidade no trabalho, interação com clientes e até métodos de preparo de carnes e vegetais. “Eles fazem peixes, caldos, molhos, doces, bolos e flans”, conta animada
O colégio tem cerca de 80 alunos, mas o número varia a cada 6 meses (tempo mínimo de curso para estudantes internacionais). Normalmente, as aulas de “Commercial Cookery” acontecem das 8h às 14h, com a possibilidade de mudanças caso haja a necessidade de outra classe acontecer – alterando o horário da primeira para 7h30 às 13h30 e a seguinte acontecendo das 14h às 20h. Já os certificados e diplomas de “Hospitality” têm espaço suficiente para 02 turmas de uma vez.
O Kenvale College oferece, também, pacotes de estudo (certificado 3 e 4, diploma e diploma avançado). A combinação mais popular é a do diploma de hospitalidade (06 meses de curso) com um certificado 3 ou 4 de culinária comercial (duração de 18 meses) – dando ao aluno 02 qualificações ao final do curso. “A maioria escolhe o certificado 4, por conta da maior opção de matérias”, comenta a Student Admissions. “Eles ficam bem animados no início, pois as aulas começam direto na cozinha e a parte teórica fica para o fim”, explica. “Nós temos planos de outra combinação, que é o diploma avançado de eventos somado ao diploma avançado de hospitalidade – duração de 02 anos”, completa.
Um dos grandes diferenciais da instituição é oferecer 8 horas de trabalho pago aos estudantes internacionais por semana. O visto permite que os intercambistas exerçam, no máximo, 40 horas quinzenais. Porém, a experiência prática é grande parte do currículo do curso, dando ao estudante a possibilidade de trabalhar 28 horas semanais para cumprir as necessidades das aulas. “O colégio tem um sistema de aprendizagem integrado ao trabalho e, conosco, todo trabalho na indústria é remunerado”, conta Mandy.
De acordo com a Student Admissions, a principal preocupação da escola é o bem estar dos estudantes. “Trabalhamos com eles desde a inscrição ajudando com o currículo, marcando entrevistas com a Bernie, nossa Industry Liaison Manager (Gerente de Network com a Indústria, basicamente), e conversamos bastante sobre os planos de cada um”, comenta. “Ajudamos, sim, o aluno a conseguir emprego, mas,caso ele queira procurar por conta própria não é problema”, explica. “Nós pedimos, porém, para que eles nos deixem envolvidos, assim ficamos de olho neles”, completa.
Inscrição
A seleção para o curso consiste na apresentação do currículo do candidato, uma cópia dos estudos traduzida para o inglês, nível de proficiência (IELTS 5.5 or equivalente), cópia do passaporte, referências – trabalho, escola ou universidade, por exemplo – e uma entrevista via skype/telefone. “Algumas pessoas se preocupam por não terem experiência, mas isso não é problema”, explica Mandy. “Nós queremos, na verdade, conhecer melhor o aplicante”, completo.
Caso o aluno não tenha o nível necessário de inglês, a escola oferece uma carta condicional de oferta – faltando ao cliente alcançar a proficiência necessária.
De acordo com a Student Admissions, hospitalidade significa compromisso. “Algumas pessoas não percebem que o trabalho é dividido em escala (shifts) e que, geralmente, você começa de baixo”, lembra Mandy. “Você realmente precisa escalar toda a pirâmide para ter sucesso, precisa querer muito, ser especial”, completa.
Eventos
O colégio tem festas anuais abertas ao público, espécies de festivais de culinária. Os alunos são responsáveis por toda a administração, atendimento, menu e comida – tudo conta como experiência para o currículo. “Temos o restaurante Kenvale – que funciona duas vezes por ano -, o festival mundial de comida e o festival do vinho em outubro, gerenciado pelos próprios alunos que precisam, até, encontrar patrocinadores para a festa”, conta Mandy. “A preparação envolve uma excursão para ‘Hunter Valley’, a região vinícola típica de Nova Gales do Sul”, completa.
Segundo a Students Admissions, a escola tem um bom feedback da indústria. “A Bernie tem uma boa relação com o mercado”, diz. “Ela avalia tanto os estudantes quanto o local de trabalho a cada seis meses – garantindo que ambas as partes estejam felizes”, completa.
O Kenvale College estuda oferecer, também, cursos de nível superior. “Nós estamos caminhando em direção a isso nos próximos 2 ou 3 anos”, afirma Mandy.
Os cursos têm início em Fevereiro, Julho e Outubro.
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